Presidente compara massacre a cerco a shopping de Nairóbi

PUBLICIDADE

Atualização:

A chacina de ontem na escola nigeriana e o cerco ao shopping Westgate, de Nairóbi, que se arrastou até a semana passada, são parte de um mesmo "mal" que aflige a África, afirmou ontem na TV o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, condenando duramente o radicalismo islâmico em todo o continente. Especialistas e agências de inteligência ocidentais afirmam que alguns integrantes do Boko Haram foram e estão sendo treinados pelo Al-Shabab, o grupo radical somali que perpetrou o ataque na capital do Quênia. Jonathan voltou ontem a prometer lutar "até o fim" contra a insurgência em seu país. "Dizer que matar esses estudantes é algo político? A qual dos partidos os estudantes pertenciam? As pessoas que os mataram nem sabiam quem eram suas vítimas. É por razões étnicas? A qual grupo étnico esses estudantes pertencem? É por religião? Os estudantes eram muçulmanos ou católicos?", questionou o presidente nigeriano em um programa na TV. "Nenhum Boko Haram vai parar a Nigéria." Eleito em 2011 pelo Partido Democrático do Povo (PDP), de centro-direita, Jonathan fez do combate ao radicalismo islâmico nigeriano uma de suas promessas de campanha. / REUTERS

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.