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Presidente da Bolívia envia projeto de lei para eleições ao Congresso, mas não marca data

Fixação de novas as eleições era uma demanda de vários setores da sociedade após a anulação da votação de 20 de outubro e da renúncia de Evo Morales

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Por Redação
Atualização:

LA PAZ - A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, enviou ao Congresso um projeto de lei para convocar eleições gerais no país. O texto, porém, não fixa uma data, que será marcada somente depois da formação de um novo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE). Áñez havia anunciado mais cedo que faria isso ainda nesta quarta-feira, 20, só não tinha se decidido se seria por um projeto de lei pelo Congresso ou por decreto presidencial. 

"Com esse projeto, como governo, queremos que o Congresso o considere um documento base para gerar um consenso nacional", afirmou a presidente interina em uma entrevista coletiva. 

Jeanine Áñez é a segunda mulher a governar a Bolívia Foto: Aizar Raldes / AFP

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A fixação de novas as eleições era uma demanda de vários setores da sociedade após a anulação da votação de 20 de outubro e da renúncia de Evo Morales. Sua convocação era um compromisso que Jeanine assumiu ao ocupar a presidência do país há pouco mais de uma semana. Na época, ela disse que convocaria eleições para janeiro. 

O projeto prevê também a formação de um novo TSE, já que as autoridades que compunham o órgão foram detidas. A prisão e investigação das autoridades do TSE ocorreram depois que uma auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou irregularidades nas eleições nas quais Evo venceu o candidato centrista Carlos Mesa.

Ainda nesta quarta-feira, as delegações da Colômbia e Brasil encabeçaram uma proposta de resolução na OEA para cobrar a convocação de eleições “urgentemente” na Bolívia e o estabelecimento de um calendário eleitoral claro no país. / COM AFP

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