09 de dezembro de 2016 | 07h59
BANGCOC - O presidente da Indonésia, Joko Widodo, visitou nesta sexta-feira, 9, a região da Província de Aceh, no norte da Ilha de Sumatra, atingida há dois dias por um terremoto de magnitude 6,5 que causou a morte de pelo menos 102 pessoas e deixou mais de 700 feridos.
Widodo chegou de helicóptero à regência de Pidie Jaya, área mais afetada pelo tremor e onde morreram 99 pessoas, e conversou com feridos em um hospital local, segundo um vídeo publicado no site da presidência indonésia.
O líder se reuniu com autoridades locais, que declararam estado de emergência até o dia 20. Segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Prevenção de Desastres (BNPB), mais de 11 mil pessoas tiveram de ser retiradas. Além disso, o sismo causou danos em mais de 10 mil imóveis, 61 mesquitas e 4 colégios.
As autoridades mobilizaram mais de 1,2 mil soldados, incluindo militares e uma equipe de especialistas de BNPB, para participar das tarefas de emergência e reconstrução após o tremor, que teve mais de uma dúzia de réplicas, uma dela de magnitude 4,5.
O Serviço Geológico dos EUA (USGS), que monitora a atividade sísmica, localizou o hipocentro do terremoto diante do litoral de Pidie Jaya, a 8,2 quilômetros de profundidade.
A região onde ocorreu o sismo é a mesma que foi atingida em 2004 por um forte tremor, com mais de 9 graus na escala Richter, provocando um tsunami no Oceano Índico e causando a morte de aproximadamente 230 mil pessoas em 12 países, a maioria deles em Aceh.
A Indonésia está localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, uma região de grande atividade sísmica e vulcânica atingida todos os anos por cerca de 7 mil tremores, a maioria deles moderados. / EFE
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