
27 de abril de 2013 | 12h37
Antes da viagem, Maduro disse que visitaria Cuba para assinar acordos que abrem "uma nova fase de cooperação em saúde, educação e esportes, e para ratificar a aliança estratégica com o governo socialista de Cuba."
Desde a primeira vez que assumiu o cargo, em 1999, Chávez tornou a Venezuela o principal aliado político de Cuba, colaborando econômico com a ilha. Maduro, que é considerado próximo à liderança de Cuba, dá continuidade a essa política.
Venezuela envia cerca de 130 mil barris de petróleo para Cuba a cada dia. O regime de Havana, do presidente Raul Castro, paga, em parte, por meio do trabalho de cerca de 40 mil profissionais médicos e técnicos que formam a espinha dorsal dos programas sociais populares para as pessoas pobres criados por Chávez.
Maduro venceu a eleição venezuelana no dia 14 de abril por uma margem bastante estreita, batendo o candidato de oposição, Henrique Capriles, por 1,8% dos votos. Capriles e seus partidários, no entanto, alegam fraude eleitoral, dizendo que alguns eleitores lançar várias cédulas nas urnas ou mesmo utilizaram cédulas pertencentes a pessoas que já haviam morrido. As informações são da Dow Jones.
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