14 de outubro de 2010 | 14h41
Piñera posou com os resgatados, a maioria deles usando roupões e pantufas, para uma fotografia em grupo e a seguir celebrou a retirada deles do subsolo e as conquistas que levarão o Chile a uma novo nível de respeito em todo o mundo.
Os mineiros e o país nunca serão os mesmos, disse Piñera. "Eles experimentaram uma vida nova, um renascimento", disse. "Não somos os mesmos que éramos antes do deslizamento do dia 5 de agosto. Hoje, o Chile é um país muito mais unido, forte e muito mais respeitado e amado em todo o mundo."
O vice-diretor do Hospital Regional de Copiapó, Jorge Montes, disse que alguns dos mineiros deixarão o hospital ainda hoje, apesar do impacto físico e emocional dos 69 dias em que passaram a quase 700 metros de profundidade. "Nenhum deles está em estado de choque", afirmou ele, e todos devem deixar o hospital assim que passarem por uma bateria de exames médicos e psicológicos.
Todos os mineiros permanecem tensos, contou Montes, o que, segundo ele, é natural, tento em vista o que os 33 passaram e o que enfrentarão no início de suas novas vidas. "Todos foram expostos a um alto nível de estresse, a maioria passou por esses momentos de forma notável. Alguns apresentam algumas pequenas complicações, mas nada preocupante."
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