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Presidente do Egito diz que guerra na Síria é 'tragédia' da era atual

Mohammed Morsi afirmou, em discurso na ONU, que entidade precisa 'garantir os direitos do povo palestino'

Por AE
Atualização:

Texto atualizado às 18h58

 

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NOVA YORK - O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse nesta quarta-feira, 26, que não descansará enquanto a guerra civil na Síria não chegar a um final. Morsi disse que o conflito na Síria, que segundo a ONU já deixou mais de 25 mil mortos, é a "tragédia" da era atual. Morsi discursou no plenário da 67ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e fez um apelo a todos os países que ajudem o conflito sírio a chegar a um fim.

 

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Morsi, um islamita da Irmandade Muçulmana, grupo banido no Egito até a revolução de fevereiro de 2011, abriu o discurso ao lembrar que é o primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, que chegou ao poder após uma revolução "grande e pacífica". Ele afirmou que, além da guerra civil na Síria, a primeira questão que a ONU precisa abordar é garantir os direitos do povo palestino.

 

"Os frutos da dignidade e da liberdade não devem ficar distantes do povo palestino", disse, ao acrescentar ser uma "vergonha" o fato de as resoluções da ONU sobre o conflito israelo-palestino não serem implementadas.

 

Filme

 

Morsi também condenou o filme "A onocência dos muçulmanos", feito nos EUA e que é ofensivo à religião islâmica. Ele insistiu que a liberdade de expressão não deve permitir os ataques a qualquer religião. Mas ele também condenou a violência que acompanhou os protestos contra o filme, deixando 51 pessoas mortas desde a noite de 11 de setembro, entre elas pelo menos um manifestante egípcio.

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As informações são da Associated Press

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