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Presidente do Egito perdoa prisioneiros políticos

Anistia abrange cidadãos que enfrentam processo e aqueles que cumprem penas de prisão

Atualização:

CAIRO - O presidente do Egito, Mohamed Morsi, perdoou nesta segunda-feira, 8,todos os prisioneiros políticos detidos desde o início dos protestos que depuseram Hosni Mubarak no ano passado.Veja também linkLíder do Egito pós-Mubarak faz na ONU apelo contra intervenção na Síria O perdão abrange cidadãos que enfrentam processo e aqueles que cumprem penas de prisão, com exceção daqueles condenados por homicídio, disse o porta-voz presidencial, sem dar um número específico de prisioneiros perdoados. Ativistas disseram que milhares de civis acabaram em tribunais militares no vácuo de segurança que se seguiu à queda de Mubarak em 2011. O grupo "Sem Julgamentos Militares" afirmou que pelo menos 5.000 prisioneiros políticos ainda estavam na cadeia. Muitos daqueles presos foram detidos em protestos que surgiram durante os 18 meses que um governo militar interino liderou o Egito sob o comando do marechal Hussein Tantawi. Alguns foram, inclusive, julgados desde que Morsi tomou posse, em junho. Morsi, da Irmandade Muçulmana, disse no sábado que tinha ficado aquém das metas que prometeu cumprir em seus primeiros 100 dias no cargo.

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