08 de março de 2014 | 08h58
As autoridades judiciais ordenaram que dois jornais reformistas - Aseman e Bahar - fossem fechados nos últimos meses devido a acusações de questionar os princípios islâmicos.
O presidente Hassan Rouhani disse a repórteres, no sábado, que era errado fechar um jornal em sua primeira infração só porque um texto foi visto como inapropriado. Seus comentários foram transmitidos ao vivo pela TV estatal.
Rouhani disse que seus adversários estavam livres para atacá-lo. A mídia linha-dura denunciou o acordo nuclear histórico alcançado pela sua administração com as potências mundiais em Genebra no ano passado. Segundo os conservadores, o pacto era um "cálice envenenado".
Desde 2000, o judiciário linha-dura do Irã fechou mais de 150 jornais pró-reformas e prendeu dezenas de editores e jornalistas, muitas vezes sob a acusações vagas de insulto a autoridades. Fonte: Associated Press.
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