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Presidente do Paraguai anuncia que país receberá próxima cúpula do Prosul

Base para criação do bloco foi assinada por oito países do continente para renovar a integração sul-americana

Por EFE
Atualização:

ASSUNÇÃO - O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, anunciou nessa sexta-feira, 22, após voltar do Chile, que seu país será a sede da próxima cúpula do Prosul. O organismo foi criado no mesmo dia em Santiago para renovar a integração sul-americana.

Declaraçãopresidencial sobre a renovação e o fortalecimento da integração da América do Sul Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

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O Paraguai também exercerá a próxima presidência pró témpore, embora, como advertiu Abdo Benítez, ainda seja preciso tirar do papel este Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). O documento de sua criação foi assinado hoje pelos presidentes de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, além do embaixador da Guiana no Chile.

A proposta de escolher o Paraguai surgiu do presidente da Argentina, Mauricio Macri, e recebeu o aval de seu homólogo colombiano, Iván Duque. A aprovação da escolha se deu de forma unânime pelos demais presentes.

"É um reconhecimento à liderança que o Paraguai tem hoje na região", ressaltou o governante paraguaio. Abdo Benítez espera que essa futura cúpula do Prosul aconteça antes que "se passe mais de um ano", tempo estimado para iniciar este mecanismo e para que as chancelarias dos respectivos países trabalhem na redação dos documentos pertinentes.

Nesse sentido, o presidente paraguaio qualificou como "histórico" o encontro de hoje em Santiago do Chile. Ele ressaltou que a criação do Prosul era importante para desprender a "contaminação ideológica" que, segundo sua opinião, havia na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

"A Unasul foi absolutamente contaminada ideologicamente. Nós acreditamos na integração da América do Sul e o Prosul pode ser uma ferramenta nova", assegurou. Em sua opinião, o organismo carece de tinturas ideológicas e permitirá a integração regional, além das alternâncias democráticas de cada país.

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