
03 de janeiro de 2008 | 13h46
O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, pediu calma e propôs uma conversa com rivais nesta quinta-feira, 3, após outro dia de confrontos entre a polícia e manifestantes que contestam sua reeleição. Veja também: Entenda a crise no Quênia Procurador Geral pede recontagem dos votos Polícia dispersa à força protesto da oposição Oposição no Quênia convoca nova marcha Violência no Quênia põe economia em risco "Estou pronto para dialogar com as partes preocupadas, uma vez que a nação esteja calma e as temperaturas políticas estejam baixas o suficiente para um engajamento construtivo e produtivo", disse Kibaki aos repórteres. "Estou profundamente incomodado com a violência incitada por alguns líderes", conitnuou o presidente do Quênia. A União Européia e os Estados Unidos encorajaram Kibaki e o líder oposicionista, Raila Odinga, a estabelecerem um governo unido. A crise A divulgação do resultado das eleições presidenciais do Quênia, que reelegeu Kibaki, realizadas na última quinta-feira, 27, provocou protestos da oposição e mergulhou o país na pior onda de violência dos últimos anos. Os tumultos já custaram pelo menos 300 vidas e ameaçam destruir a reputação do Quênia com uma das democracias mais promissoras da África, uma das mais fortes economias e destino favorito de turistas.
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