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Presidente prepara plano de paz

Por Gustavo Chacra
Atualização:

O presidente dos EUA, Barack Obama, pode apresentar o seu plano de paz para o Oriente Médio no discurso que fará na Assembleia Geral da ONU, em setembro, em Nova York. A informação foi divulgada por um assessor do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que ontem esteve na Casa Branca. O governo dos EUA não confirmou a notícia. Por enquanto, o presidente americano deixou claro que considera a expansão dos assentamentos na Cisjordânia e o incitamento à violência contra israelenses como obstáculos. Obama também defende que o plano inclua todo o mundo árabe e não apenas israelenses e palestinos. Até agora, porém, o presidente dos EUA não delineou uma proposta para o status final de Jerusalém, para as fronteiras entre os dois Estados e para a questão dos refugiados. Especula-se que Obama apoie a ideia de um Estado palestino desmilitarizado - proposta defendida inclusive por alguns palestinos. O problema é que, em junho, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, declarou que um eventual Estado palestino não poderá possuir um Exército próprio, controlar seu espaço aéreo, realizar pactos militares com o Irã e o Hezbollah, tem de reconhecer Israel como um Estado judaico, não incitar o ódio contra os judeus, encontrar uma solução para os refugiados fora das fronteiras israelenses e aceitar Jerusalém como capital indivisível do Estado israelense.

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