15 de novembro de 2016 | 10h54
SEUL - A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, irá depor perante a acusação de um caso de corrupção e tráfico de influência, que vem provocando uma forte comoção no país e levando milhares de pessoas às ruas para pedir sua renúncia.
Park nomeou nesta terça-feira, 15, o advogado Yoo Yeong-ha, ex-membro do comitê permanente da Comissão Nacional de Direitos Humanos, como seu representante legal para enfrentar o interrogatório dos promotores que previsivelmente acontecerá nesta semana, disse um porta-voz da Casa Azul, sede da presidência.
O advogado da presidente "irá coordenar com os promotores para concordar o dia e a hora" do interrogatório, explicou o porta-voz. Por sua parte, veículos de imprensa locais afirmaram que a acusação planeja chamar Park para depor na quarta-feira, mas a informação ainda não foi confirmada oficialmente.
Se a mandatária comparecer, será o primeiro interrogatório com essas características de um presidente na história democrática da Coreia do Sul.
Nas últimas semanas, a promotoria já havia chamado para prestar depoimento diversos ex-funcionários da Casa Azul, diretores de importantes empresas sul-coreanas, além da mulher de 60 anos que também está no centro do escândalo, sua amiga Choi Soon-sil, que está presa. / EFE
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