06 de março de 2014 | 11h25
BRUXELAS - O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, exigiu que a Rússia retire suas tropas da Crimeia e interrompa o apoio aos separatistas ucranianos. O Parlamento da Crimeia aprovou nesta quinta-feira, 6, fazer parte da Rússia e convocou um referendo para o dia 16.
"Essa é uma decisão ilegítima e esse referendo não tem base legal. O governo da Ucrânia pede que a Rússia não apoie os que buscam a separação. A Crimeia é e será parte integral da Ucrânia", afirmou Yatseniuk após uma reunião com chefes de Estado da União Europeia em Bruxelas.
O premiê afirmou ainda que a Ucrânia irá "responder" caso seu território seja invadido por forças estrangeiras. "O governo e o Exército ucranianos atuarão de acordo com a Constituição e a legislação. Estamos preparados para proteger o nosso país."
Yatseniuk disse que a Ucrânia "está disposta a negociar, mas não a se render para subordinados ou russos. A Rússia está relutante em negociar, nós não" e ressaltou que o governo ucraniano deseja assinar um acordo de associação com a UE "o quanto antes"./ AP e EFE
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