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Primeiro-ministro espanhol estuda antecipar eleições gerais, dizem agências

Pedro Sánchez poderia realizar a votação, marcada oficialmente para 2020, em abril deste ano ou em junto com as eleições regionais e europeias em maio

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Por Redação
Atualização:

MADRI - O primeiro-ministro da Espanha, o socialista Pedro Sánchez, estuda a possibilidade de adiantar as eleições legislativas para 14 de abril deste ano, disseram fontes do Executivo espanhol à agência Efe. O jornal El País e a agência Reuters confirmam a antecipação, mas não informam qual seria a data para tais eleições.

Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), tornou-se primeiro-ministro da Espanha em junho de 2018 após uma moção de censura contra o conservador Mariano Rajoy Foto: EFE/Sergio Barrenechea

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O movimento de Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), vem em meio a protestos que levaram aproximadamente 45 mil pessoas às ruas de Madri no último final de semana, convocados por partidos de centro e de direita.

Ao El País, uma parlamentar do PSOE negou a informação adiantada pela Efe, acrescentando que não foi discutido o prazo de 14 de abril. Caso o premiê decida por essa data, a convocação de novas eleições deve ser feita até a semana que vem para respeitar o prazo de 54 dias de antecipação estabelecidos pela lei.

“Não há nenhum membro da direção do PSOE que esteja falando de 14 de abril para as eleições gerais”, assegurou Adriana Lastra, porta-voz do partido no Congresso.

Outra possibilidade, informa a Reuters, é que as eleições gerais aconteçam em 26 de maio, quando os espanhóis irão às urnas para as votações municipais, regionais e europeias.

Cerca de 45 mil pessoas protestaram contra a política do governo socialista de Pedro Sánchez na crise catalã e pediram eleições antecipadas Foto: Andrea Comas / AP

O PSOE possui menos de um quarto das cadeiras na Câmara baixa do Parlamento e enfrentará na quarta-feira 13 uma votação decisiva para o orçamento do governo. Sánchez chegou ao cargo de primeiro-ministro do governo em junho de 2018, depois de uma moção de censura contra o conservador Mariano Rajoy, apoiada pelas formações de esquerda e dos nacionalistas bascos e catalães.

A atual legislatura tem previsão de término para meados de 2020. / EFE e REUTERS

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