14 de maio de 2011 | 17h30
Sannikov se declarou vítima de uma "punição política por desafiar o líder autoritário" do país. O ex-chanceler, de 57 anos, diz também ter sido torturado pela polícia secreta, que teria ainda ameaçado sua mulher e filho de quatro anos.
No julgamento de Sannikov, outros quatro ativistas da oposição receberam sentenças que variaram de três a três anos e meio de prisão.
A condenação de Sannikov foi o último lance de uma ofensiva contra dissidentes lançada pelo governo de Lukashenko, que foi reeleito no ano passado com quase 80% dos votos. A eleição foi duramente criticada por observadores internacionais. Apelidado pelo Ocidente de "último ditador da Europa", Lukashenko governa o país com pulso forte há quase 17 anos. As informações são da Associated Press.
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