Príncipe William vai ao Vietnã participar de conferência internacional sobre contrabando animal

Duque discursará sobre a condenação à venda de marfim e outros produtos roubados da natureza e que são comercializados ilegalmente

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BANGCOC - O príncipe William chegou nesta quarta-feira, 16, a Hanói para participar de uma conferência internacional sobre o contrabando de animais e se reunir com autoridades do país asiático, informou a imprensa local.

O duque de Cambridge, presidente da sociedade United for Wildlife, discursará na quinta-feira na primeira jornada da reunião de dois dias que visa a condenação sem reservas à venda de marfim e outros produtos roubados da natureza e que são comercializados ilegalmente.

Príncipe William (esq.) cumprimenta o primeiro-ministro do Vietnã, Nguyen Xuan Phuc Foto: AFP PHOTO / HOANG DINH NAM

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Em mensagem divulgada em setembro, quando anunciou seu comparecimento à reunião, William afirmou que a população de elefantes africanos caiu dois terços entre seu nascimento, em 1982, e o de sua filha Charlotte, em 2015.

"Ao ritmo atual da caça ilegal, quando Charlotte completar 25 anos, o elefante africano em liberdade terá desaparecido (...). Não estou preparado para explicar aos meus filhos os motivos que nos levaram a esta batalha quando tínhamos as ferramentas para ganhar", afirmou o príncipe.

O duque de Cambridge começou sua estadia em Hanói, após a chegada ao Aeroporto Internacional Noi Bai, com uma visita de cortesia ao primeiro-ministro do país, Nguyen Xuan Phuc, segundo o portal Tuoitre. Depois, ele se reuniu com o vice-presidente do Vietnã, Dang Thi Ngoc Thinh, com quem conversou sobre os esforços do país asiático para proteger a fauna e flora do país.

O restante da jornada será dedicada a conhecer mais autoridades, ONGs, especialistas em medicina tradicional vietnamita e a comunidade empresarial, entre outros.

Segundo a ONG Save the Elephants, o Vietnã é um dos principais mercados de produtos de marfim por seu valor decorativo e medicinal, embora as autoridades tenham proibido o comércio deste produto. O país também é um movimentado ponto de passagem de presas que são traficadas desde a África para outras partes da Ásia, de acordo com a organização. / EFE

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