
24 de junho de 2020 | 22h45
O príncipe William visitou nesta quarta-feira, 24, cientistas de Oxford que estão trabalhando para desenvolver uma vacina contra a covid-19 e participantes do estudo que ajudam a determinar se ela funciona ou não.
Brasil deve ter acordo com Universidade de Oxford para produzir vacina contra o coronavírus
A vacina, originalmente conhecida como ChAdOx1 nCoV-19, foi desenvolvida por cientistas da Universidade de Oxford, que agora trabalham com a AstraZeneca no desenvolvimento e produção.
A vacina já está sendo testada em humanos, incluindo voluntários brasileiros. Testes preliminares em porcos e macacos mostraram alguns sinais encorajadores da vacina experimental, também conhecida como AZD1222, para proteger da covid-19, doença causada pelo coronavírus.
William, neto da rainha Elizabeth e segundo na linha sucessória britânica, reuniu-se com pesquisadores que trabalham para o Oxford Vaccine, incluindo a desenvolvedora da vacina, Sarah Gilbert, e o líder da equipe de testes clínicos, Andrew Pollard.
Ele também conversou com o presidente-executivo da AstraZeneca, Pascal Soriot, e representantes da coalizão para inovações em preparação para epidemias (Cepi) e da aliança internacional de vacinas Gavi. A AstraZeneca assinou acordos com Reino Unido, EUA e países europeus para fornecer a vacina.
Soriot disse que os resultados clínicos dos testes são esperados para agosto ou setembro, com possíveis entregas a partir de outubro, acrescentando que ele espera que a vacina, se funcionar, proteja contra o coronavírus por cerca de um ano. /REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.