Prisioneiros palestinos iniciaram neste domingo uma greve de fome que pode se transformar no maior impasse entre milhares de detentos e as autoridades israelenses desde o início do atual conflito no Oriente Médio, há quase quatro anos. Os prisioneiros exigem mais visitas familiares e acesso a telefones. Em resposta, o ministro israelense de Segurança Pública, Tzachi Hanegbi, declarou que prefere deixar os prisioneiros "em greve de fome até a morte" a atender às exigências. Autoridades penitenciárias israelenses impuseram mais sanções aos detentos. Enquanto isso, o mais destacado prisioneiro palestino, o líder político Marwan Barghouti, anunciou que está trabalhando em um plano para que haja uma transição tranqüila na Faixa de Gaza se Israel realmente retirar-se do território palestino em 2005. Neste domingo, a polícia israelense informou que um guarda de fronteira matou um palestino que o esfaqueou no pescoço perto da Cidade Velha de Jerusalém. O policial sofreu ferimentos moderados. Já nas primeiras horas de segunda-feira, pelo horário local, helicópteros israelenses dispararam quatro mísseis contra um parque industrial nas proximidades da Cidade de Gaza, disseram testemunhas. Não há informações sobre vítimas.