Problemas de saúde começaram a surgir em 2001

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Por Havana
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A doença que levou Fidel Castro a renunciar à presidência de Cuba provocou inúmeras especulações nos últimos 19 meses, em grande medida por causa do sigilo com que foi tratada. O primeiro capítulo dessa história foi escrito em julho de 2006. No dia 26 daquele mês, Fidel fez seu último discurso público. Cinco dias depois, entregou o poder ao irmão, Raúl, após se submeter a uma cirurgia no intestino. Oficialmente, o governo cubano não divulgou o motivo da cirurgia. Em dezembro de 2006, o médico espanhol José Luis García Sabrido visitou, em segredo, Fidel em Havana. Ao regressar a Madri - e com sua viagem já pública -, ele desmentiu rumores de que o cubano teria câncer. Em janeiro de 2007, o jornal espanhol El País informou que Fidel sofria de diverticulite. Segundo o diário, diversas operações haviam falhado em conter uma infecção no intestino grosso do então presidente cubano. Em maio, Fidel falou pela primeira vez sobre a doença, em editorial no jornal Granma. Embora não tenha dado detalhes sobre o problema, o cubano disse que se sentia melhor e afirmou que sua maior inimiga era a idade avançada. Os sinais de que a saúde de Fidel não ia bem começaram a surgir em 2001, quando um mal-estar o impediu de terminar um discurso. Em 2003, durante a posse do então presidente eleito da Argentina, Néstor Kirchner, voltou a sentir-se mal e quase desmaiou. Em 2004, após um discurso, levou um tombo, que lhe rendeu uma fratura na rótula do joelho esquerdo e no braço esquerdo. Em 2005, um relatório da CIA, o serviço secreto dos Estados Unidos, concluiu que Fidel sofria de mal de Parkinson, o que não foi confirmado. EFE E REUTERS

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