
28 de dezembro de 2009 | 15h10
"É preciso que nós determinemos que grau de responsabilidade pode ter existido em qualquer omissão, em qualquer erro no cumprimento dos deveres dos funcionários públicos", disse Ordoñez ao se referir ao esquema de segurança do governador.
Na noite de 21 de dezembro, um grupo de homens armados invadiu a casa do governador na cidade de Florencia - capital de Caquetá, 380 quilômetros ao sul de Bogotá - e levou o político, que uma hora depois foi degolado em uma região rural.
Na hora do ataque, Cuéllar tinha apenas um policial como segurança, também assassinado. Antes de ser governador, Cuéllar já havia sido sequestrado quatro vezes.
"São fatos que precisam ser investigados porque eles mostraram uma séria vulnerabilidade nos esquemas de segurança do governador, ainda mais em Caquetá, onde é ostensiva a presença de grupos fora da lei", explicou Ordoñez.
O governo do presidente colombiano, Alvaro Uribe, acusou as Farc de serem responsáveis pela morte do governador. Foram oferecidos US$ 500 mil a quem der informações sobre o paradeiro dos assassinos de Cuéllar.
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