Prodi faz juramento como primeiro-ministro

E já libera o nome dos ministros que formarão seu governo

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Por Agencia Estado
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O líder da coalizão de centro-esquerda que venceu as eleições italianas de abril, Romano Prodi, fez o juramento como primeiro-ministro na tarde desta quarta-feira. Horas antes, ele já havia apresentado o nome dos ministros que formarão o 61ª governo italiano desde o fim da 2ª Guerra. A cerimônia foi realizada no palácio presidencial. Veja alguns nomes chaves do ministério de Prodi: Ministro da Economia: Tommaso Padoa Schippa - Um respeitado economista de 65 anos. Padoa é um ex-membro da mesa executiva do Banco Central Europeu. Ele enfrentará a dura tarefa de reviver a economia estagnada italiana. Ministro das Relações Internacionais: Massimo D´Alema. - Presidente do partido Democratas da Esquerda, herdeiro direto do partido Comunista Italiano. D´Alema, de 57 anos, ocupou o cargo de premier italiano de 1998 a 2000. Após a queda do Muro de Berlim ele ajudou o Partido Comunista a se tornar um grupo da centro-esquerda. Ministro do Interior: Giuliano Amato - Socialista e ex-premiê, 68 anos, tem o apelido de "Dr. Subtle" devido às suas habilidades políticas e sua magreza. Já foi também ministro do Tesouro e ajudou a esboçar a constituição da UE. Ministro da Defesa: Arturo Parisi - Parisi, de 65 anos, é professor universitário de sociologia e um antigo aliado de Prodi. Ministro da Justiça: Clemente Mastella - Líder de um pequeno partido centrista composto em sua maioria por Democratas Cristãos, Mastella, de 59 anos, tem a reputação de ser um mestre no quesito mudanças de lado: foi ministro do Trabalho durante o primeiro mandato de Silvio Berlusconi, em 1994, mas nas últimas eleições candidatou-se pela coalizão da centro-esquerda. Ministro da Cultura: Francesco Rutelli - Aos 51 anos, Rutelli já foi duas vezes eleito prefeito de Roma, entre 1993 e 2001. Ministro da Infra-estrutura: Antonio Di Pietro - Di Pietro, de 55 anos, é ex-oficial de polícia. Tornou-se promotor em Milão, onde iniciou as investigações anti-corrupção no começo dos anos 90. Foi o ministro do Trabalho no primeiro mandato de Prodi, em 1996.

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