
25 de abril de 2013 | 02h04
O governo - que manteve duro confronto com juízes federais no ano passado - responde que está "democratizando" a Justiça.
O kirchnerismo afirmava contar com os 129 votos necessários para aprovar o projeto que impõe a eleição direta dos integrantes do Conselho da Magistratura, o organismo que escolhe os juízes federais e tem poder de removê-los.
A data da votação popular para o Judiciário coincidiria com as eleições das convenções partidárias. A oposição e juristas criticam o projeto, indicando que a presidente Cristina "politizará" a Justiça argentina.
Além disso, o governo pretende acabar com a maioria de dois terços para tomar decisões no âmbito do Conselho da Magistratura. Com o projeto da Casa Rosada, bastaria a maioria simples.
Outro projeto debatido ontem imporá restrições à aplicação de liminares contra o Estado argentino.
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