O promotor da Corte de Segurança do Estado da Jordânia, Fawaz Otum, pediu, neste domingo, pena de morte para a iraquiana Sayeda al-Rishawi e outros sete acusados pelo triplo atentado perpetrado em novembro contra três hotéis da capital jordaniana. "A sociedade jordaniana espera que este tribunal imponha a pena de morte para estes acusados, que deliberadamente assassinaram inocentes em instalações civis com o objetivo de iniciar uma revolta e semear o horror entre os cidadãos", disse Fawaz Otum. O triplo atentado suicida de novembro passado matou 60 pessoas e feriu mais de 90. Segundo os serviços de segurança jordanianos, três iraquianos foram os responsáveis pelo ataque, entre eles o marido de Sayeda al-Rishawi. Rishawi, de 39 anos, é a única dos oito acusados que comparece às audiências, já que os outros processados, entre eles o falecido líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al-Zarqawi, estão sendo julgados à revelia.