19 de março de 2009 | 09h13
Em sua exposição final, a promotora Christiane Burkheiser pediu a pena máxima prevista. Ela pediu ao júri que leve em consideração os 24 anos durante os quais Elisabeth Fritzl foi mantida em cárcere privado ao decidir quanto tempo o pai dela deveria passar na cadeia. Rudolf Mayer, o advogado de defesa de Fritzl, não defendeu a inocência de seu cliente. Mayer alegou, no entanto, que Fritzl foi perseguido por sentimentos de culpa ao longo dos últimos 24 anos e pediu ao júri que seja atencioso quanto à acusação de homicídio por negligência. "Na minha opinião, não foi o que aconteceu."
Os oito membros do júri começaram a deliberar. O veredicto e a sentença são esperados para hoje, encerrando um julgamento que atraiu a atenção do mundo inteiro. Ontem, Fritzl declarou-se culpado de todas as acusações contra ele apresentadas, inclusive a de homicídio culposo, pela morte de um dos bebês. A promotoria afirma que o recém-nascido poderia ter sobrevivido se Fritzl tivesse procurado atendimento médico.
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