
27 de julho de 2009 | 05h03
Cerca de três mil pessoas protestam contra a presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo, nos arredores do Parlamento, onde acontecerá o último debate sobre o estado da nação do mandato de Arroyo, acusada de querer permanecer no poder mediante uma reforma constitucional.
Apesar do caráter pacífico dos protestos, oito militares à paisana foram atacados pelos manifestantes ao grito de "espiões" e tiveram que ser hospitalizados.
A capital se encontra em alerta máximo de segurança e as aulas em colégios e institutos foram suspensas. Cinco mil policiais e 900 militares vigiam os arredores da Câmara, situada em Quezón City, uma das cidades que formam a metrópole da Grande Manila.
Marcha contra a presidente nesta segunda-feira, 27. Foto: Dennis M. Sabangan/Efe
Arroyo chegou ao poder em 2001 após a queda de Joseph Estrada e está há quase nove anos na Presidência, nos quais superou quatro tentativas de golpes de Estado e outros quatro processos de cassação.
A presidente atualmente goza de baixos índices de popularidade, após descumprir suas promessas de acabar a corrupção e a fome, que atualmente afeta uma em cada cinco famílias do país, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, 27.
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