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Protesto na embaixada da Venezuela em Buenos Aires termina com cinco presos

Conflito entre defensores e detratores do presidente venezuelano Nicolás Maduro foi dispersado pela polícia local com balas de borracha

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Por Redação
Atualização:

Buenos Aires - Cinco pessoas foram presas nesta terça-feira, 30, incluindo um argentino que ficou ferido, durante uma manifestação em frente à embaixada venezuelana em Buenos Aires, na qual defensores e detratores do presidente Nicolás Maduro se reuniram, em meio a um dia de alta tensão no país sul-americano.

"Houve uma concentração de venezuelanos e aconteceu uma agressão entre duas pessoas e um ciclista. Houve um confronto e, em seguida, os manifestantes avançaram e a polícia dispersou o povo. Temos que ver qual é o resultado, há dois detidos", afirmou Diego Santilli, ministro da Segurança de Buenos Aires, em entrevista ao canal TN.

Manifestação em frente à embaixada venezuela, em Buenos Aires, termina com cinco presos Foto: JUAN MABROMATA / AFP

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Ele acrescentou que a Polícia da Cidade deve garantir o direito à manifestação e que as pessoas possam "transitar livremente", e que "se houver agressões, devem ser paradas".

Uma ambulância se deslocou para a porta da sede diplomática, no bairro de Las Cañitas, para levar o homem que apareceu na televisão com a cabeça sangrando e sendo puxado no chão após ter sido supostamente agredido por um policial.

Acompanhe aqui a situação da Venezuela ao vivo.

Fontes oficiais informaram depois que a polícia interveio "dispersando os manifestantes, interrompendo os atos de violência e restaurando a ordem na área" e insistiram que o órgão não utiliza armas de fogo em manifestações, mas armas com balas de borracha. Os detidos, todos pelos crimes de "lesões e prejuízo", são quatro argentinos entre 39 e 46 anos e um paraguaio de 38 anos.

Protesto em frente à embaixada venezuela, em Buenos Aires, começou após líderda oposição Juan Guaidó convocar marcha contra o governo de Nicolás Maduro Foto: JUAN MABROMATA / AFP

Reunidos diante da sede diplomática, os manifestantes foram convocados nas redes sociais após a insurreição militar em Caracas endossada pelo líder da oposição Juan Guaidó, que buscava a saída de Maduro em meio à forte crise política, econômica e social que o país vive. / EFE

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