Protestos contra medidas anticovid deixam dois feridos na Holanda

Manifestantes incendiaram carros e atiraram pedras contra policiais na cidade portuária de Rotterdam

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Por Redação
Atualização:

ROTTERDAM - Manifestantes incendiaram carros e atiraram pedras contra policiais nesta sexta-feira, 19, na cidade portuária de Rotterdam, na Holanda, em protesto contra o endurecimento das medidas anticovid no país. Os policiais responderam com tiros e canhões de água e duas pessoas ficaram feridas.

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"Disparamos tiros de advertência e também tiros diretos porque a situação ameaçava a vida", disse a porta-voz da polícia, Patricia Wessels, à Agência Reuters. “Sabemos que pelo menos duas pessoas ficaram feridas, provavelmente como resultado dos tiros de advertência, mas precisamos investigar as causas exatas mais a fundo”, disse ela.

Algumas pessoas nas redes sociais divulgaram imagens de alguém que teria sido baleado pela polícia, mas a informação não foi confirmada até o momento.

Uma scooter é incendiada emRotterdam, na Holanda; centenas de manifestantes se reuniram para protestar contra as medidas mais rígidas contra o coronavírus Foto: Killian Lindenburg/EFE/EPA

Centenas de pessoas se reuniram nas ruas de Rotterdam para protestar contra os planos do governo de restringir o acesso a locais fechados a pessoas que tenham um "passe corona". O documento também está disponível para pessoas que não foram vacinadas, mas têm comprovação de teste recente negativo para a doença.

A polícia emitiu uma portaria de emergência em Rotterdam, fechando o transporte público e ordenando que as pessoas voltem para casa. Canhões de água foram posicionados e a polícia a cavalo realizou ataques para dispersar a multidão, disse a polícia.

As autoridades também pediram aos transeuntes e às pessoas que gravaram as imagens dos distúrbios que enviassem as imagens à polícia para uma investigação mais aprofundada.

A Holanda voltou a impor algumas medidas de bloqueio no último fim de semana, em um esforço para retardar o ressurgimento do contágio do coronavírus, mas as infecções diárias permaneceram em seus níveis mais altos desde o início da pandemia. /REUTERS

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