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Protestos no Iêmen chegam ao sexto dia

Opositores e partidários do presidente Ali Abdullah Saleh entram em confronto; quatro ficam feridos

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Por Redação
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Opositores foram bloqueados pela polícia. Foto: Hani Mohammed/AP

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SANAA - Manifestantes foram às ruas do Iêmen pelo sexto dia seguido para pedir a renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há 32 anos. Eles entraram em confronto com partidários do ditador no centro da capital, Sanaa. Ao menos 2 mil policiais foram enviados às ruas para controlar os choques entre as duas facções. Quatro pessoas ficaram feridas.

Veja também:especial Infográfico: A revolta que abalou o Oriente Médiomais imagens Galeria de fotos: veja imagens dos protestos Os opositores se reuniram na Universidade de Sanaa e fugiram ao serem atacados com paus e pedras por iemenitas leais a Saleh. Após tentarem reorganizar o protestos, a polícia interveio e isolou os manifestantes na universidade. Então, os dissidentes responderam também com pedras contra os partidários do governo. "Continuaremos protestando até que ele saia", disse Murad Mohammed, um universitário que participou do protesto. "Não temos futuro nestas condições. Assim como em outros países da região, os protestos que derrubaram os ditadores da Tunísia e Egito inspiraram os manifestantes. O Iêmen é o país mais pobre da Península Arábica. Cerca de 40% dos habitantes do país vive com menos de US$ 2 por dia. Um terço passa fome. Após a reunificação em 1991, o governo tem enfrentado dissidentes que pretendem separar o sul do país. A nação também abriga a Al-Qaeda na Península Arábica, uma das franquias da rede de Osama bin Laden, e é uma das principais dos EUA na luta contra o terrorismo. Leia ainda:

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Com AP e Reuters

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