
25 de setembro de 2013 | 17h01
Dois membros do grupo foram presos em 18 de setembro quanto tentavam escalar a plataforma Prirazlomnaya, da Gazprom. A Guarda Costeira confiscou o navio do Greenpeace no dia seguinte e o levou junto com 30 ativistas que estavam à bordo para Murmansk, onde estão sendo interrogados e investigados por atividades de pirataria.
Putin afirmou que "é totalmente óbvio que eles não são piratas". Não está claro, no entanto, se os comentários de Putin sugerem indulgência para os ativistas, que enfrentam de 10 a 15 panos de prisão se forem condenados por pirataria. O diretor do departamento de energia do Greenpeace na Rússia, Vladimir Chuprov, recebeu os comentários de Putin como um convite à um acordo amigável. "Estamos prontos para dialogar, e esperamos que eles nos ouçam", afirmou Chuprov.
Os ativistas detidos pertencem a 19 países, incluindo a Rússia, e uma longa detenção ou julgamento pode atrair a atenção da comunidade internacional para a política pesada da Rússia contra manifestantes.
O Greenpeace insiste que pela lei internacional a Rússia não tem direto de abordar o navio e não tem argumento suficiente para condenar os ativistas por pirataria. "Nos acusar de pirataria é um absurdo", afirmou Ivan Blokov, diretor de campanha do Greenpeace na Rússia. "O Greenpeace defende a não violência como princípio chave para seu trabalho e estamos sendo acusados de algo que envolve violência." Fonte: Associated Press.
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