Putin diz que vai continuar apoiando a Síria

Presidente russo voltou a dizer que ataque químico foi 'provocação' da oposição ao regime de Assad

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Por Redação
Atualização:

SÃO PETERSBURGO - O presidente russo, Vladimir Putin, deixou claro nesta sexta-feira, 6, que a Rússia não quer se envolver em uma guerra por causa da Síria, sinalizando que Moscou manterá o atual apoio a Damasco no caso de uma intervenção militar internacional.

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Perguntado ao fim da cúpula do G-20 se a Rússia ajudaria a Síria em tais circunstâncias, Putin não fez nenhuma referência sobre defender o país do Oriente Médio ou aumentar o auxílio militar. "Ajudar a Síria? Nós vamos. Estamos ajudando eles agora. Nós fornecemos armas, cooperamos na esfera econômica e tenho esperança de que cooperaremos mais na esfera humanitária...para dar ajuda àquelas pessoas - civis - que estão hoje em uma situação difícil", disse Putin.

Ele repetiu comentários feitos por outra autoridade russa, dizendo que Moscou não vai se permitir ser puxada para dentro de um conflito.

Conversas. O presidente russo afirmou que ele e o presidente dos EUA, Barack Obama, mantiveram suas posições sobre a ação na Síria, mas ouviram o que cada um tinha a dizer e estão avaliando como avançar.

Putin atribuiu o suposto ataque químico do dia 21 de agosto, que deixou 1.429 mortos, aos opositores do governo de Bashar Assad. O presidente russo disse que foi uma provocação e sugeriu que uma ação militar dos EUA em represália ao país do Oriente Médio poderá afetar a economia mundial e o crescimento./ REUTERS

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