
03 de fevereiro de 2014 | 21h42
Uma no centro de Kiev, onde mais de 50 mil pessoas se reuniram para pressionar o governo a antecipar as eleições. Outra em Munique, na Alemanha, onde o líder Vitali Klitschko impressionou pela firmeza e pelo discurso democrático, recebendo apoios como o do secretário de Estado americano, John Kerry.
Enquanto a oposição se mobiliza, a fatia da população que em tese é pró-Rússia, em especial em centros urbanos industriais do leste do país, não se levanta para defender Yanukovich, que parece isolado. Mas as aparências enganam. Seu maior aliado, a Rússia de Vladimir Putin, tem dinheiro e está em posição de força no cenário geopolítico internacional. O dinheiro e a influência de Putin podem ser as últimas garantias de sobrevida de Yanukovich no poder. Mas, como lembram analistas ucranianos e russos, num país marcado por corrupção e clientelismo, não é pouca coisa.
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