Quase 2 mil pessoas morreram com movimento separatista na Tailândia

A luta armada começou em janeiro de 2004

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um relatório divulgado nesta segunda-feira revelou que 1.730 pessoas morreram devido à violência na região muçulmana do sul da Tailândia desde que o movimento separatista islâmico retomou a luta armada, em janeiro de 2004. O número de mortos citado no relatório, realizado por professores da Universidade de Songkla, é superior ao divulgado pelo Governo da Tailândia, de 1.350. "Durante os últimos 32 meses, 1.730 pessoas morreram e 2.513 ficaram feridas", afirma o documento elaborado por uma equipe dirigido pelo professor Siromphop Chitpiromsi. A maioria dos mortos é de membros das forças de segurança, funcionários civis e professores das escolas públicas das províncias muçulmanas de Pattani, Yala e Narathiwat, na fronteira com a Malásia. O movimento separatista islâmico "Bersatu", composto por dez grupos, retomou os ataques contra alvos militares e civis em resposta ao endurecimento da política adotada pelo Governo do primeiro-ministro Thaksin Shinawatra. O relatório afirma também que nos últimos 32 meses ocorreram 2.074 atos de violência em Narathiwat, outros 1.656 em Pattani e 1.412 em Yala, províncias onde o estado de emergência está em vigor desde julho. Aproximadamente 35.000 soldados e policiais foram mobilizados na região, onde quase diariamente ocorrem choques, ataques com armas leves e atentados com bomba.

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