
24 de agosto de 2011 | 16h10
ROMA - Quatro jornalistas italianos foram sequestrados na Líbia nesta quarta-feira, 24, informou a agência Ansa, quando viajavam de carro da cidade de Zawiyah a Tripoli. Segundo a agência italiana, os quatro sequestrados são Giuseppe Sarcina e Elisabetta Rosaspina, do Corriere della Sera, Domenico Quirico, do La Stampa, e Claudio Monici, do Avvenire.
Veja também:
TWITTER: Leia e siga nossos enviados à região
OPINE: Onde se esconde Muamar Kadafi?
CHACRA: Há mentirosos entre a oposição na Líbia
ESPECIAL: Quatro décadas de ditadura na Líbia
RADAR GLOBAL: Os mil e um nomes de Kadafi
ARQUIVO: ‘Os líbios deveriam chorar’, dizia Kadafi
VISÃO GLOBAL: A insustentável situação de Kadafi
HORÁRIO em Trípoli
De acordo com a agência, os jornalistas iam de uma cidade a outra quando um grupo de civis líbios parou o veículo na estrada e matou o motorista. Os quatro, então, foram entregues para soldados leais a Muamar Kadafi e levados para Trípoli.
Os sequestradores deixaram Monici telefonar para a redação do Avvenire em Roma para comunicar o sequestro. Ele afirmou que o grupo está bem e pediu para os profisisonais do jornal "avisarem as famílias, o governo e as publicações" onde os outros repórteres trabalham. O italiano ainda disse que os líbios que os capturaram confiscaram seus pertences.
Posteriormente, o cônsul da Itália em Benghazi, Guido de Sanctis, conseguiu entrar em contato com os jornalistas. O Ministério de Exteriores italiano comunicou que já acionou seu departamento de "crises" para cuidar do assunto e assegurar a libertação dos profisionais.
A União Europeia pediu a libertação dos jornalistas italianos. “Esperamos que eles sejam libertados sãos e salvos o mais rápido possível”, disse um porta-voz da chefe da diplomacia do bloco, Catherine Ashton.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.