Quatro soldados americanos morreram nesta segunda-feira após um veículo blindado ser atingido por uma bomba em Uruzgan, região montanhosa do Afeganistão. Outros cinco soldados afegãos, todos aliados dos EUA, foram mortos em tiroteio iniciado após o ataque. O bombardeio foi a perda mais considerável para as tropas norte-americanas em quatro meses e serve como um triste prelúdio dos perigos que os milhares de soldados canadenses, holandeses e ingleses enfrentarão quando assumirem as bases situadas no sul do Afeganistão - hoje controladas pelos americanos. Logo após a explosão, militantes afegãos usaram armas de fogo - entre elas um lança-mísseis - contra os sobreviventes da tropa americana, que recuaram e pediram, via rádio, para que helicópteros e caças atacassem os militantes. No entanto, os cinco foram atingidos e morreram no local. O bombardeio fez saltar para 214 o número de americanos mortos no Afeganistão e em seus arredores desde que o conflito iniciou-se, em 2001. Insurgentes enfraquecidos Comandantes das tropas norte-americanas e o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, acreditam, porém, que as grandes perdas dos insurgentes afegãos em confrontos recentes fizeram com que suas habilidades para pôr em prática grandes ataques fossem reduzidas.