PUBLICIDADE

Queda de avião na Namíbia mata 33, incluindo um brasileiro

A aeronave, de uma empresa moçambicana e fabricada pela Embraer, foi achada carbonizada em um parque natural

Por MAPUTO
Atualização:

Todas as 33 pessoas que estavam a bordo de um avião das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que viajava para Angola, morreram quando a aeronave caiu em um parque natural no noroeste da Namíbia. Entre os passageiros de várias nacionalidades, estava o empresário brasileiro Sérgio Miguel Pereira Soveral. O nome foi confirmado pelo Itamaraty, que informou estar prestando assistência consular à família por meio das embaixadas na região. "O governo brasileiro manifesta suas mais sentidas condolências às famílias das vítimas, ao governo e ao povo moçambicano e às demais nações que tiveram cidadãos vitimados pelo acidente", disse, em nota, a chancelaria.Segundo o jornal português, Diário de Notícias, Soveral era administrador da empresa de transportes de mercadorias Joluso, com sede em Rio Maior. "É um amigo e empresário de cuja morte já fomos informados", afirmou ao diário a presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais.O avião, um modelo fabricado pela brasileira Embraer, levava 6 tripulantes e 27 passageiros - 10 moçambicanos, 9 angolanos, 5 portugueses, 1 francês, 1 chinês e o brasileiro - e desaparecera na sexta-feira depois de decolar de Maputo com destino a Luanda.Os serviços de resgate de Moçambique, Namíbia, Botsuana e Angola participaram da operação de busca, encerrada ontem à tarde quando o avião foi encontrado completamente carbonizado no parque nacional de Bwabwata."Minha equipe encontrou o aparelho. Não há sobreviventes. O avião está completamente carbonizado", disse à agência France Presse o coordenador da polícia da região de Kavango , Willie Bampton. O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel em 1986 na África do Sul, no qual morreram 34 pessoas. / EFE e AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.