O governo dos Estados Unidos afirmou ontem que ficou preocupado com a rapidez do processo de impeachment do ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, mas não avaliou o episódio como uma "ruptura" da democracia. Ao contrário do Brasil e de outros países da região, Washington mostrou-se otimista e não pensa em chamar seu embaixador em Assunção para consultas. O Departamento de Estado informou que os EUA não consideram que houve um golpe no Paraguai, nos moldes tradicionais, mas estão abertos a avaliações contrárias. / DENISE CHRISPIM MARIN