
14 de junho de 2016 | 10h06
HAVANA - O presidente de Cuba, Raúl Castro, expressou na segunda-feira suas condolências às famílias das vítimas do massacre de domingo em uma casa noturna em Orlando, frequentada pelo público LGBT, e reiterou a condenação da ilha a "todo ato de terrorismo", em uma carta dirigida ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
"Faço chegar ao governo e ao povo dos Estados Unidos, em particular às pessoas afetadas por essa tragédia e aos parentes das vítimas, as condolências mais profundas do povo e do governo cubanos", escreveu Castro na carta, publicada no site do governo cubano.
Também destacou que o ataque, que "causou lamentáveis perdas humanas e dezenas de feridos", provocou uma "profunda consternação" na ilha, e reiterou que "Cuba rejeita e condena inequivocamente todo ato de terrorismo ou de ódio em qualquer lugar, sob qualquer circunstância e quaisquer que sejam as motivações que sejam alegadas para isso".
O atentado ocorrido na boate Pulse, um símbolo da comunidade LGBT na cidade de Orlando, Estado da Flórida, deixou 49 mortos e 53 de feridos. Foi cometido por um cidadão americano de origem afegã, que morreu quando a polícia entrou, e o Estado Islâmico reivindicou a autoria do massacre. /AFP
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