
22 de outubro de 2009 | 09h34
"Nós vimos pelo menos 20 corpos nas ruas, a maioria de civis", disse Ali Muse, chefe do serviço de ambulâncias de Mogadiscio. Segundo ele, aproximadamente 60 pessoas ficaram feridas pelo lançamento de morteiros em áreas residenciais.
A capital somali, Mogadiscio, vive uma rotina quase diária de violência, pois um grupo insurgente vinculado à Al-Qaeda trabalha para derrubar o frágil governo apoiado pelas Nações Unidas. Os rebeldes querem também expulsar os cerca de 5 mil mantenedores de paz da União Africana no país. Tanto as forças pró-governo como os extremistas acusam o outro lado de ataques indiscriminados.
A Somália não tem um governo efetivo há 18 anos, desde que senhores de guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre. Em seguida, esses senhores de guerra começaram a lutar entre si, levando a nação do Chifre da África ao caos e à anarquia. A falta de controle faz com que a pirataria ganhe espaço na costa do país, tornando as águas somalis uma das mais perigosas do mundo.
Encontrou algum erro? Entre em contato