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Rebeldes comunistas matam dois policiais filipinos

Para polícia, atacantes são membros do NEP, braço armado do Partido Comunista

Por Agencia Estado
Atualização:

Dois policiais filipinos morreram num ataque de um grupo de seis pistoleiros, supostamente membros do grupo extremista Novo Exército do Povo (NEP), na ilha filipina de Samar cerca de 500 quilômetros a sudeste da capital. Segundo informou neste sábado, 24, o chefe do comando policial da região de Visayas Oriental, o superintendente Eliseo de la Paz, as forças de segurança estão tentando identificar os pistoleiros que assaltaram na noite de sexta-feira, 23, o posto de controle de Calbayog. Um dos agentes, Valeriano Valenzuela, morreu na hora. Ramil Beijo foi levado ao hospital de Calbayog mas não resistiu aos ferimentos. De la Paz disse que o grupo, formado por seis pessoas aparentemente com menos de 20 anos de idade, se aproximou do posto de controle com suas armas ocultas e surpreendeu os policiais. "O tiroteio foi repentino e pegou meus homens desprevenidos", disse o comandante. Ele suspeita de que os atacantes fossem membros do NEP, braço armado do ilegal Partido Comunista das Filipinas, criado em 1969 para tentar estabelecer um Estado maoísta. Os atacantes fugiram depois de roubar um fuzil de assalto M-16 e uma pistola de calibre 9 milímetros. Outro ataque matou dois policiais na semana passada, na mesma região, quando supostos membros do NEP usaram duas minas terrestres de fabricação caseira para atacar um veículo da polícia.

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