24 de novembro de 2012 | 18h41
Na cidade de Alepo, onde os combates tinham sido paralisados após cinco meses de confrontos urbanos, os rebeldes realizaram um ataque perto de um prédio da inteligência da força aérea, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos.
No norte da Síria, insurgentes partiram para a ofensiva, atacando soldados que fazem a segurança da represa Tishrin. A represa, que tem importância estratégica, fica no rio Eufrates, entre as províncias de Alepo e Raqa. Os soldados da oposição já controlam uma das principais rotas para Raqa, e a represa daria a eles uma segunda passagem, conectando um amplo território entre as duas províncias, que fazem fronteira com a Turquia.
Forças leais ao presidente Bashar Assad bombardearam o nordeste e o sudoeste de Damasco, depois que confrontos tiveram início no distrito de Kfar Sousa e no sul da cidade. Segundo o Observatório, 26 pessoas foram mortas em todo o país neste sábado e 61 na sexta-feira, incluindo 21 na região de Damasco.
Neste sábado, tropas atacaram também o vilarejo de Daraya, perto da capital. O local foi palco, no final de agosto, do pior massacre registrado nesses 20 meses de conflito, com a morte de mais de 500 pessoas, de acordo com monitores. Segundo uma fonte oficial citada pela mídia estatal, o ataque a Daraya eliminou vários franco-atiradores da Al-Qaeda que estavam escondidos em casas no vilarejo.
Na província central de Homs, o Observatório e ativistas relataram pesados bombardeios aos vilarejos rebeldes de Qusayr e Rastan, que o exército vem tentando retomar há meses. As informações são da Dow Jones.
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