02 de julho de 2011 | 12h33
O novo governo, que exclui sete ministros do gabinete anterior, tomou posse neste sábado diante do rei, acrescentou a nota. O ministério inclui nove novos ministros, entre eles Mazen Al Saket, ex-encarregado de Desenvolvimento Político, que substitui Saad Hayel Srour como ministro do Interior, informou a agência estatal de notícias Petra.
Srour havia sido acusado de ordenar que a polícia usasse força excessiva contra os manifestantes. Ele também era durante criticado por permitir que o empresário Khaled Shaheen - que cumpria sentença de três anos de prisão por corrupção - deixasse a Jordânia para tratamento médico nos EUA.
Abdullah Aburumman, chefe do Departamento de Imprensa e Publicação, órgão do governo que censura a imprensa, foi nomeado ministro da Informação em substituição a Taher Al Odwan, que renunciou no mês passado em protesto contra uma proposta de leis "restritivas".
Abdul Latif Wreikat e Ibrahim Omoush foram nomeados ministros da Saúde e Justiça, respectivamente, no lugar de Yasin Hesban e Hussain Mujali, que renunciaram em maio por causa de uma decisão que autorizou a saída de Shaheen do país.
No início deste sábado, a agência de notícias chinesa Xinhua informou, citando uma fonte oficial, que o governo jordaniano havia apresentado sua renúncia.
A Jordânia viveu semanas de manifestações no início deste ano contra a corrupção e por mais liberdades políticas no país. Nas últimas semanas, centenas de jovens também foram às ruas no sul tribal pedindo empregos e igualdade com a capital Amã, mais próspera.
O rei Abdulla, que governa desde 1999, nomeou Bakhit como primeiro-ministro em fevereiro e ordenou que ele implementasse algumas mudanças políticas, incluindo uma legislação eleitoral mais justa. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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