AMÃ - O rei Abdullah II, da Jordânia, estabeleceu um prazo de três meses para que sejam estabelecidos acordos de reformas políticas no país. Nesta terça-feira, 15, o monarca disse que o comitê de 53 indivíduos - incluindo membros do governo e das coalizões de oposição - deverão elaborar leis para as eleições parlamentares, exigências que os opositores fazem há 11 semanas.
Veja também:Infográfico: A revolta que abalou o Oriente Médio Galeria de fotos: Veja imagens dos protestos na região
O rei afirmou que as novas leis deverão formar um Parlamento no qual "todos os jordanianos serão justamente representados", estimulando "a justiça e o poder da legislação".
A oposição e seus aliados da esquerda, porém, querem que o governo de Abdullah II dissolva o Parlamento e que o cargo de primeiro-ministro, atualmente apontado pelo rei, seja eleito pelo povo.
Abdul Latif Arabiyat, líder da Irmandade Muçulmana, partido de oposição, disse que não fará parte do Parlamento a menos que a atual gestão legislativa seja dissolvida e que o primeiro-ministro seja apontado por maioria parlamentar.