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Rei da Jordânia dissolve Parlamento e convoca eleições

Atualização:

O rei Abdullah da Jordânia emitiu no domingo um decreto dissolvendo o Parlamento e disse para o governo se preparar para eleições multipartidárias neste ano, disseram autoridades. Segundo as autoridades, o decreto que dissolve o Parlamento de 110 cadeiras, cujo mandato de quatro anos terminou formalmente em abril, e convoca eleições é um sinal claro de que o monarca não usará seu direito constitucional de adiar a votação. O governo deverá marcar a data da eleição nesta semana, provavelmente para novembro. Políticos conservadores exortaram o rei a adiar as eleições porque temem que a oposição islâmica, que busca mudança política através de meios pacíficos, tenha ganhos eleitorais iguais aos de seus aliados ideológicos nos territórios palestinos, no Egito e na Turquia. A última eleição, em junho de 2003, terminou com avanço do movimento islâmico depois de uma campanha dominada por preocupações locais de candidatos tribais. A lei eleitoral daquela eleição usou um sistema de votação que favorecia mais as estruturais tribais do que as cidades habitadas por palestinos, que são centros islâmicos e altamente politizadas. Isso deixou o Parlamento nas mãos de grupos tribais, de centro e pró-governo.

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