PUBLICIDADE

Reid rejeita plano para evitar paralisação do governo

Por AE
Atualização:

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, rejeitou neste sábado um plano da Câmara Republicana para evitar a paralisação do governo. Reid considerou "sem sentido" a Câmara votar mais tarde o adiamento da reforma de saúde, conhecida como Obamacare.Reid disse também que o Senado não aceitará uma medida da Câmara que revogue o imposto sobre aparelhos médicos imposta pela nova lei da saúde."Para ser absolutamente claro, o Senado rejeitará tanto o adiamento de um ano do Obamacare, quanto a revogação dos impostos sobre os aparelhos médicos", garantiu Reid. "Depois de semanas de jogos políticos fúteis dos republicanos, ainda estamos na estaca zero", acrescentou.Os líderes republicanos da Câmara dos Representantes dos EUA, que enfrentam a ameaça de uma paralisação do governo a partir de terça-feira, pretendem votar ainda hoje o projeto de financiamento que manterá as agências federais funcionando até 15 de novembro.Se a Câmara agir hoje e devolver o projeto ao Senado, haverá nova pressão para que Reid, convoque uma nova sessão, possivelmente no domingo. Mas ele já afirmou na última sexta-feira que o Senado não se reunirá novamente até segunda-feira à tarde.O prazo do Congresso é o fim da noite de segunda-feira - último dia do atual ano fiscal. Se um projeto de financiamento temporário não for aprovado até lá, o governo enfrentará a primeira paralisação parcial em quase 20 anos a partir da terça-feira, primeiro dia do ano fiscal de 2014.No caso de uma paralisação, a Casa Branca teria ampla autonomia para decidir quais setores são essenciais e quais agências teriam de ser inteiramente fechadas. Centenas de milhares de funcionários públicos entrariam em férias coletivas, mas controladores de tráfego aéreo e autoridades de segurança, por exemplo, continuariam trabalhando. O governo também deve priorizar o pagamento a médicos e hospitais. Fonte: Dow Jones Newswires.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.