25 de abril de 2010 | 13h36
O documento, partes dele publicadas pelo jornal Sunday Telegraph, também propunha que o papa poderia abençoar o casamento gay e reconhecer o escândalo de abuso sexual por padres ao criar uma linha telefônica direta para crianças que sofreram abuso ou premiar delatores de casos de abuso.
Autoridades juniores do Escritório de Relações Exteriores escreveram o memorando depois de uma sessão que pretendia discutir ideias para a visita, a primeira de um chefe da Igreja Católica Romana ao Reino Unido desde o papa João Paulo II, em 1982.
"O Escritório de Relações Exteriores lamenta muito esse incidente e está profundamente sentido com a ofensa que ele causou", diz o comunicado com o pedido de desculpas. "Nós valorizamos fortemente a próxima e produtiva relação entre o governo do Reino Unido e o papa e estamos ansiosos para aprofundar isso ainda mais com a visita de Bento XVI ao Reino Unido".
O porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, afirmou que um pedido de desculpas do Reino Unido foi recebido. "Eles forneceram todas as explicações e não há mais nada a acrescentar", disse Lombardi.
Durante a visita à Escócia e à Inglaterra, Bento XVI fará um discurso em Londres, participará de serviços ecumênicos na Abadia de Westminster e conduzirá um evento público no Parque Bellahouston, em Glasgow.
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