Reino Unido ultrapassa barreira dos 40 mil mortos por covid-19, segundo ONS

Segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas, que contabiliza todos os casos com causa provável de morte o novo coronavírus, quase 10 mil vítimas eram moradores de asilos

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Por Redação
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LONDRES - O Reino Unido ultrapassou a marca de 40 mil mortes por covid-19. De acordo com dados do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) publicados nesta terça-feira, 19,  quase 10 mil vítimas moravam em casas de repouso.

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Até 18 de maio, foram registrados 40.902 casos em que a covid-19 foi apontada como causa provável de morte na certidão de óbito, de acordo com as estatísticas atualizadas do ONS. Esses balanços são sempre superiores aos do Ministério da Saúde do país, que conta apenas as mortes de pessoas que deram positivo para o vírus e que totalizaram 34.796 até a segunda-feira, 18.

Em ambos os casos, o Reino Unido é o país mais atingido da Europa e o segundo no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos. 

Ambulância do serviço de saúde do Reino Unido (NHS) em Londres. Foto: EFE/EPA/WILL OLIVER

Os dados do ONS mostram uma diminuição nas mortes por coronavírus em comparação com a semana de 1º de maio, reforçando a afirmação do governo de que o país superou o pico da epidemia. No entanto, as mortes em casas de repouso estão caindo em uma taxa mais lenta do que na população em geral: o número total de mortes em casas de repouso na Inglaterra e no País de Gales é agora 9.975.

O comitê de ciência e tecnologia da Câmara dos Comuns, composto por deputados de diferentes partidos, incluindo conservadores, criticou nesta terça-feira a administração da pandemia feita pelo governo e denunciou uma capacidade "inadequada" de realizar testes de diagnóstico que tiveram sérias consequências para os asilos. A princípio, as autoridades britânicas decidiram reservar os poucos testes disponíveis para os casos mais graves.

Por causa disso, as casas de repouso não conseguiram obter testes "no momento em que o vírus estava se espalhando mais rapidamente", disse o conservador Greg Clark, presidente do comitê./ AFP

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