10 de agosto de 2009 | 09h50
Ontem, representantes de Colômbia, Equador, Bolívia, Brasil e Chile tentavam fechar um documento à parte da declaração final sobre a polêmica envolvendo as bases militares colombianas. Essa foi a solução encontrada para o protesto da Bolívia sobre a polêmica parceria EUA e Colômbia na área militar. O documento paralelo, no entanto, não citará textualmente as bases - fala apenas em buscar ?soluções pacíficas para problemas regionais nas áreas de segurança e defesa?. A omissão do acordo militar EUA-Colômbia no documento final representa uma derrota para os países bolivarianos (Venezuela, Bolívia e Equador).
Em seu programa dominical de TV, Chávez afirmou que pedirá, durante a 3ª Reunião de Cúpula da Unasul, que cada país latino-americano faça um protesto contra ?essa ameaça?. O pedido de Chávez, entretanto, tende a se circunscrever ao círculo de países bolivarianos. Os governos do Chile, Uruguai, Paraguai e Peru já consideraram a questão das bases como um assunto interno e soberano da Colômbia. ?Ao assinar esse acordo, a Colômbia terminará como uma colônia do império?, insistiu Chávez. ?O império vai mandar às suas costas e, sobretudo, aumentará a grande ameaça contra nós.?
Mesmo ausente da cúpula de Quito - que transcorrerá em um período de apenas 1h20 nesta manhã -, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, será o centro do encontro formal e das conversas de bastidor. Deverá também ser o principal alvo de ataques dos líderes bolivarianos, que acompanharão o presidente do Equador, Rafael Correa, em um evento popular que celebra o início de seu segundo mandato, na tarde de hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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