Resgatado motorista de jornalistas franceses no Iraque

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um cidadão da Síria, encontrado algemado em Faluja e resgatado por fuzileiros navais americanos envolvidos na invasão da cidade, Havia sido capturado por terroristas juntamente com dois jornalistas franceses, em agosto, e disse que viu ambos um mês atrás - a primeira informação concreta sobre os cativos desde o seqüestro. Os fuzileiros localizaram o sírio Mohammed al-Joundi, mas não encontraram sinal dos franceses Christian Chesnot e Georges Malbrunot. Um retrato de Al-Jundi, pendurado na fachada da prefeitura de Paris desde o seqüestro, foi removido hoje. As imagens de Chesnot e Malbrunot continuam em exibição. Os fuzileiros disseram que o sírio informa ter sido separado dos franceses há um mês. Al-Jundi era o motorista dos dois quando foram todos seqüestrados, em 20 de agosto, dirigindo-se ao sul de Bagdá, para a cidade de Najaf. Um grupo chamado Exército Islâmico no Iraque reivindicou a ação e exigiu que a França anulasse a lei que proíbe símbolos religiosos, incluindo véus islâmicos, nas escolas públicas. Embora passasse parte do tempo com os olhos vendados, Al-Jundi disse ter visto vários outros reféns, incluindo dois checos. Mais de 170 estrangeiros já foram tomados como reféns no Iraque, e pelo menos 34 foram mortos pelos captores. Diversos grupos reivindicam os seqüestros. O sírio afirmou que os seqüestradores decidiram soltá-lo pouco antes do início da invasão americana de Faluja. Mesmo algemado, ele recebeu ordem de cruzar o Rio Eufrates a nado, se quisesse escapar da cidade. Al-Jundi não sabe nadar, e não tentou.

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