PUBLICIDADE

Resgate continua após deslizamento no Afeganistão

teste

Por AE
Atualização:

Equipes de resgate e centenas de voluntários correm contra o tempo para tentar socorrer moradores de vilas no nordeste do Afeganistão atingidas por um deslizamento de terra. O número de mortos varia, enquanto as autoridades tentam obter informações mais precisas. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 350 pessoas morreram e até 2 mil podem estar desaparecidas.Já segundo o vice-diretor da Autoridade de Gestão de Desastres Naturais do Afeganistão, Mohammad Aslam Seyas, são 225 mortos confirmados até o momento. De acordo com ele, os moradores da região acreditam que o número de vítimas é maior, mas com base em experiências anteriores, a estimativa atual é mais realista. "As operações de busca e resgate estão muito lentas, em função do temor de novos deslizamentos", comenta.De acordo com o diretor do Departamento de Desastres Naturais da província de Badakshan, Abdullah Homayun Dehgan, o incidente desta sexta-feira ocorreu em duas etapas. Um primeiro deslizamento de terra encobriu algumas casas da vila de Hobo Barak, e quando as pessoas vieram ajudar, um deslizamento maior atingiu a região e soterrou ainda mais moradias. O total de casas atingidas é de quase 120. "Eu não acho que um ser humano que ficou enterrado por mais de 12 horas debaixo de toda aquela lama possa estar vivo", comentou.As autoridades estão distribuindo água e alimento para as pessoas que ficaram desabrigadas em função do deslizamento. Um funeral está planejado para este sábado e o local deve ser designado como uma vala coletiva, segundo o porta-voz da ONU Ari Gaitanis.Além da guerra e dos atentados terroristas que afetam o Afeganistão há quase três décadas, o país é palco de diversos desastres naturais, como deslizamentos e avalanches. Em 2012 um deslizamento causado por terremoto deixou 71 mortos. As autoridades nunca conseguiram recuperar todos os corpos e acabaram declarando o local como uma vala coletiva. Fonte: Associated Press.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.