LIÈGE, BÉLGICA, 13 DE DEZEMBRO - Chocada com o violento ataque de um extremista na Noruega, a Europa viveu no final de 2011 mais um episódio de brutalidade. Em 13 de dezembro, um morador de 32 anos de Liège, na Bélgica, matou três e feriu 123 ao atirar granadas e disparar indiscriminadamente contra pessoas que estavam em um ponto de ônibus no centro da cidade. Ele acabou cometendo suicídio.
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Um dia depois, investigadores encontraram o corpo de uma mulher de 45 anos em um galpão perto do apartamento do atirador, identificado como Nordine Amrani. O corpo era da faxineira de um vizinho de Amrani. Ela fora morta com um tiro na cabeça pouco antes da chacina. As causas que levaram o belga a cometer o atentado, contudo, são ainda desconhecidas.
O galpão era usado por Amrani para o cultivo de maconha, segundo as autoridades locais. De acordo com seu advogado, o atirador tinha medo de ser preso de novo - em 2008, ele havia sido condenado a 58 meses de cadeia por tráfico de drogas e de armas, mas não cumpriu nem metade da pena, ganhando liberdade condicional em outubro de 2010. No dia do massacre, ele deveria prestar depoimento sobre um caso de abuso sexual.